17/09/2008
27/03/2008
26/03/2008
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Lua no Breu
A lua quando nasce
é um cisco
Semente...serenata
Flutuando ao léu
De corpo crescente
ou minguante
Uma nau brincante no céu
Que navega e reluz
Entre as estrelas
Entalhes de prata
Luz que silencia no alto
Um enigma que a todos conduz
Caminhemos tu e eu
Em alento júbilo de peregrino
Pela clara beleza da noite
Enquanto a lua agora plena
Vai desafiando o breu
Cláudia Gonçalves & Ricardo Reis
A lua quando nasce
é um cisco
Semente...serenata
Flutuando ao léu
De corpo crescente
ou minguante
Uma nau brincante no céu
Que navega e reluz
Entre as estrelas
Entalhes de prata
Luz que silencia no alto
Um enigma que a todos conduz
Caminhemos tu e eu
Em alento júbilo de peregrino
Pela clara beleza da noite
Enquanto a lua agora plena
Vai desafiando o breu
Cláudia Gonçalves & Ricardo Reis

Luz do mar
a madrugada recolhe os meus pecados
como um corvo
covarde
bêbado
(pela esquina que me esqueceu)
e entre você e eu
como uma bailarina
de dimensões sentimentais
o dia com seus quintais
falece
uma torre um vendaval de mãos
paraíso de nós
enseada de calma e ventania
tua boca como um lago largo
que rouba silêncios e lençois
um coração de vales
cachoeiras
e estilhaços de nós
vela de um barco
como leme da minha bandeira
e de tuas mãos
que me abrigam
Cláudia Gonçalves e Carlos Gurgel
15/03/2008

Utopia
não é nada
é só poeira de sonho
de uma noite de outono
até esqueci
e deitei no vácuo
que ocupou meus ais
é só uma miragem
Pintando a face
de um amor distraído
que tropeçou no silêncio
e amanheceu você.
Cláudia Gonçalves
a face pintada
de distraídas miragens,
as manhãs
tropeçando em silêncios,
acordou a noite de outono,
não, não era nada,
só amanhecia,
e na poeira do esquecimento,
você partia.
Tonho França
03/03/2008

Círculo morto
Éramos círculo morto
velas trancadas no peito
corpos gêmeos em cortejo
demarcando o circo do todo
fecharam-se às cortinas
grafadas de intensa busca
da solidão túnel da boca
afundada em fumaça garganta
vinham acordes
de terra umedecida
num chão de dor arterial
dos anos e anos
da vida entalhada a frio
éramos nós quando
tudo era ausência
e no centro da essência
destilou o aroma presente
mas com um passo a frente
estávamos a dois
perdidos nos descaminhos
Cláudia Gonçalves e Marko Andrade
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Quem sou eu
- Cláudia Gonçalves
- Sou como as águas dos rios, a natureza me leva ao encontro de algo grandioso... talvez uma cachoeira, queda livre ao sabor do vento, talvez um túnel, submerso num mundo ainda não explorado... talvez um outro rio, abrigo das minhas andanças, talvez ao encontro do mar, do mar de emoções que há em mim.